A desconstrução e os improvisos são dados fundamentais na estética da produção autoral de Maurício Takara. Além do projeto solo, Takara ainda toca no Hurtmold, Marcelo Camelo, São Paulo Underground e assume a curadoria musical do MCD Lab #1. Fizemos uma entrevista rápida com ele, que se apresenta na casa do projeto nesta quarta (18/03).
Qual é a primeira manifestação de arte que você lembra-se de ter na sua infância? Música mesmo... Desde que eu me lembro tinha instrumentos musicais em casa. Sempre gostei de ficar mexendo neles.
Aquele clichê de ‘nada se cria, tudo se copia’ vale pra você?
Acho que não. Muitas das criações são, sim, produto de reformulação de outras experiências, mas não necessariamente cópia.
Acho que não. Muitas das criações são, sim, produto de reformulação de outras experiências, mas não necessariamente cópia.
O que você fazia antes de começar a trampar com música? Você faz alguma coisa, além disso, hoje?
O primeiro trabalho que fiz na minha vida foi com música. Cantando em trilhas e jingles. Trabalhei com algumas outras coisas algumas vezes, mas nada relevante.
O primeiro trabalho que fiz na minha vida foi com música. Cantando em trilhas e jingles. Trabalhei com algumas outras coisas algumas vezes, mas nada relevante.
Qual é a tua base de criação? Usa alguma técnica?
Eu acredito em prática criativa. Acho que é uma mistura de inspiração e disposição. Mas com certeza, eu tento praticar ao máximo minhas formas de criar e fazê-la com regularidade.
Eu acredito em prática criativa. Acho que é uma mistura de inspiração e disposição. Mas com certeza, eu tento praticar ao máximo minhas formas de criar e fazê-la com regularidade.
Como rolou a primeira viagem internacional pra tocar? Teve algum lugar que te marcou?
Acho que foi com o Otto. Tocava na banda dele na época e fomos tocar na Espanha acho. Foi bem legal. Sempre é uma experiência interessante. Tocar na Índia foi uma experiência especial.
Acho que foi com o Otto. Tocava na banda dele na época e fomos tocar na Espanha acho. Foi bem legal. Sempre é uma experiência interessante. Tocar na Índia foi uma experiência especial.
Qual a melhor atividade não-artística que você não abre mão?
Sair para encontrar amigos, jogar conversa fora e observar o mundo passando.
Sair para encontrar amigos, jogar conversa fora e observar o mundo passando.
No futuro a arte será vendida em pílulas ou as pessoas já estão se dando conta da necessidade dela?
Acredito na ambigüidade das coisas. Acho que os avanços tecnológicos podem caminhar junto com a capacidade criativa das pessoas. Sempre vai ter gente interessada em manter certas tradições, pro bem e pro mal.
Acredito na ambigüidade das coisas. Acho que os avanços tecnológicos podem caminhar junto com a capacidade criativa das pessoas. Sempre vai ter gente interessada em manter certas tradições, pro bem e pro mal.
Você continua com o Hurtmold e as outras bandas além da carreira solo? Está com algum projeto em andamento?
No momento estou tocando com o Hurtmold, com o Marcelo Camelo e o São Paulo Underground. Gosto de colaborar com outros artistas sempre que aparece a oportunidade.
No momento estou tocando com o Hurtmold, com o Marcelo Camelo e o São Paulo Underground. Gosto de colaborar com outros artistas sempre que aparece a oportunidade.
Qual foi a coisa mais importante que você já fez pra conseguir chegar onde você tá?
Acho que nunca fiz nada para estar onde estou (o que é que isso signifique). Foi um resultado natural das escolhas feitas pela vida. Nunca pensei em ser músico e viver de música. Acho que acreditei nas coisas que gosto na maior parte do tempo.
Acho que nunca fiz nada para estar onde estou (o que é que isso signifique). Foi um resultado natural das escolhas feitas pela vida. Nunca pensei em ser músico e viver de música. Acho que acreditei nas coisas que gosto na maior parte do tempo.
O que você espera do MCD Lab #1?
Acho que vai ser uma boa oportunidade para as pessoas conhecerem novos artistas de várias áreas diferentes, e de se divertir num espaço raro de ter.
Acho que vai ser uma boa oportunidade para as pessoas conhecerem novos artistas de várias áreas diferentes, e de se divertir num espaço raro de ter.
Short Cut
Do que você mais tem medo: Acho que de não conseguir ser bom para as pessoas de quem eu gosto.
Melhor artista vivo: Escolher um. Talvez o Ornette Coleman.
Um disco pra ouvir pro resto da vida: A Love Supreme, do John Coltrane.
Gostaria de beber com (artista vivo ou morto): Dorival Caymmi.
Se eu morresse amanhã: Seria estranho.
Uma cor: A mistura de todas.
Moda é: Parte de um momento.
Arte é: Parte da vida.
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